Saberes ancestrales y formación de profesores de biología: aproximaciones entre la história ambiental y las narrativas locales en la protección del patrimonio biocultural
Palabras clave:
memoria biocultural; historia ambiental; narrativas locales; repetición histórica; diálogo interculturalResumen
En este ensayo discutimos sobre el papel que la enseñanza de la biología puede tener en la protección del patrimonio biocultural y sobre el lugar que los enfoques antropológicos que pretenden comprender las diferentes relaciones que se establecen entre los seres humanos, sus culturas y la naturaleza que les rodea pueden asumir en la enseñanza y formación de los profesores de biología, en una perspectiva intercultural. Argumentamos que las estrategias que desencadenan el pasado, por medio de la historia ambiental, las narraciones míticas y una concepción histórica del discurso pueden constituir poderosos dispositivos educativos para el diálogo intercultural en la formación del profesorado y la enseñanza de la biología. Tomamos como objeto de estudio el discurso sobre la “camboa”, como término, artefacto y arte de pesca, a través de una aproximación que destaca la relevancia de los enfoques que promueven la convergencia entre la historia ambiental, la investigación narrativa y el análisis del discurso. Ejemplificamos a proposta de colocar em relação a história e a memória biocultural dos alunos e das suas comunidades com a narrativa “Camboa do Padre”, identificada em duas comunidades de pescadores en el litoral de Bahía, Brasil. Evidenciamos, a partir de este estudio, que es importante conocer la red de afiliaciones en la que se inscriben el término, el artefacto y la técnica para que se puedan atribuir significados a las narrativas locales, ampliando los horizontes de conservación del patrimonio biocultural.
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Citas
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