Las concepciones de la educación ambiental en el panorama de los recursos mediáticos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17227/ted.num52-13309

Palabras clave:

Enseñando, recurso didáctico, Enseñandoenseñanza de la mediación, tecnología en la enseñanza

Resumen

Esta investigación tiene como objetivo enlistar la Educación Ambiental (EA) en tiempos de crisis ambiental, que requiere más diálogo y reflexión debido a su complejidad e importancia en la época contemporánea. Para eso, observamos las concepciones de EA prevalentes en los recursos mediáticos encontrados en un evento y dos revistas que enfatizan la EA. También investigamos cómo los docentes abordan la EA con recursos tales como documentales, películas y videos, para comprender los conceptos de EA basados ​​en Mello y Trivelato (1999), siendo: conservador, ecología social y ecología política en recursos mediáticos, y en el sesgo de la estrategia didáctica utilizada. Así, de este estudio surgió la categoría: Concepciones de EA en recursos mediáticos y estrategias didácticas. Por tanto, los resultados demostraron la importancia de dicha reflexión sobre la labor docente, al ver que los conceptos de EA necesitan ser entendidos en el enfoque de los educadores ambientales como punto de partida para elegir no solo el recurso mediático, sino también la estrategia didáctica utilizada, para lo cual urge más estudios con el contexto escolar en la educación inicial y continua, con el objetivo de transitar por la praxis pedagógica enfocada en EA de manera transversal en una perspectiva holística, humanista y transformadora.

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Recibido: 24 de enero de 2021; Aceptado: 14 de agosto de 2021

Resumo

Esta pesquisa tem por finalidade estudar a Educação Ambiental (EA) em tempos de crise ambiental, identificando que esse processo exige mais diálogo e reflexão devido a sua complexidade e importância na contemporaneidade. Neste sentido, pretendemos tomar como objeto de estudo os artigos de duas revistas e os trabalhos de um evento da área da EA, identificando como estes abordam os recursos midiáticos e as estratégias utilizadas, tendo por base as concepções de Mello e Trivelato (1999), frente às perspectivas: conservadora, da ecologia social e política. Assim, observamos as concepções predominantes nas publicações, visto a utilização dos recursos midiáticos, a exemplo dos documentários, filmes e vídeos. Também, investigamos em tais recursos, quais estratégias utilizam os mesmos, com o intuito de averiguar as concepções de EA. Assim, deste estudo emergiu a categoria: Concepções de EA nos recursos midiáticos e nas estratégias didáticas, onde os resultados demonstraram a importância de tal reflexão sobre o trabalho docente, dando a conhecer que as concepções de EA precisam ser entendidas como ponto de partida para a escolha, não só do recurso midiático, mas também da estratégia didática utilizada. Finalmente, é importante levar em consideração mais estudos sobre as concepções de EA na formação docente necessitando perpassar a práxis pedagógica com foco na EA de forma transversal em uma perspectiva holística, humanista e transformadora.

Palavras-chaves:

recursos midiáticos, estratégia didática, vídeos, educação ambiental, tecnologia no ensino.

Abstract

This research aims to list Environmental Education (EE) in times of environmental crisis, which requires more dialogue and reflection due to its complexity and importance in contemporary times. Therefore, we aim to mine the articles of two journals and the works of an event in the area of EE, identifying how they approach the media resources and, their strategies used, based on the conceptions of Mello and Trivelato (1999), being: conservative, ecology social and political ecology. In this sense, we observe the predominant AE conceptions in publications, considering the use of media resources, such as documentaries, films and videos. Also, we investigated such resources, which strategies use them, to investigate the conceptions of EE. Thus, from this study emerged the category: Conceptions of AE in media resources and teaching strategies. Therefore, the results showed the importance of such reflection on the teaching work, gleaming that the concepts of AE need to be understood as a starting point for choosing not only the media resource but also the didactic strategy used, for which more studies on the conceptions of EE in teacher education needing to permeate the pedagogical praxis with a focus on EE in a transversal way in a holistic, humanistic and transformative perspective.

Keywords:

media resources, didactic strategy, videos, environmental education, technology in teaching.

Resumen

Esta investigación tiene como objetivo estudiar la Educación Ambiental (EA) en tiempos de crisis ambiental, identificando que este proceso requiere más diálogo y reflexión debido a su complejidad e importancia en la época contemporánea. En este sentido, pretendemos tomar como objeto de estudio algunos artículos de dos revistas y los trabajos de un evento en el área de la EA, identificando cómo abordan los recursos mediáticos y las estrategias utilizadas, partiendo de las concepciones de Mello y Trivelato (1999) frente a las perspectivas conservadoras, de lae cologia social y la política ecológica. Así, observamos las concepciones predominantes en las publicaciones, considerando el uso de recursos mediáticos como documentales, películas y videos. Asimismo, investigamos en dichos recursos qué estrategias utilizaron, con el fin de indagar en las concepciones de la EA. Así, de este estudio surgió la categoría: Concepciones de EA en recursos mediáticos y estrategias de enseñanza, donde los resultados evidenciaron la importancia de tal reflexión sobre la labor docente, dando a conocer que los conceptos de EA necesitan ser entendidos como punto de partida para elegir, no solo el recurso mediático, sino también la estrategia didáctica empleada. Finalmente, es importante tomar en consideración más estudios sobre la concepciones de EA en la formación del profesorado que necesitan permear la praxis pedagógica con un enfoque de EA de forma transversal en una perspectiva holística, humanista y transformadora.

Palabras clave:

recursos de medios, estrategia didáctica, videos, educación ambiental, tecnología en la enseñanza.

Introdução

Na abordagem de múltiplos contextos é que a Educação Ambiental (EA) passou a ser analisada e conceituada a partir de alguns estudiosos, como Simões (1995), Sorrentino (1995), Mello e Trivelato (1999), dentre outros, visto sua pluralidade e complexidade. Trajber e Manzochi (1996), denotam que os educadores ambientais trazem consigo uma bagagem, uma visão de mundo, por isso precisam trabalhar com esses valores implícitos e explícitos de modo a desenvolver um processo constante de entendimentos essenciais à EA.

A EA tem seu marco legal no final do século XX, quando as discussões mundiais em conferências, congressos e seminários apresentaram interesses relacionados ao meio ambiente e desenvolvimento econômico dos países. Embora seu histórico oficial esteja relacionado ao cenário global e político, pode-se pontuar que a EA já era trabalhada no viés pedagógico anteriormente aos registros legítimos (Reigota, 2009).

Ao pensarmos em educadores ambientais, cabe um olhar nos documentos e normativas que orientam a Educação Básica, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ensino Fundamental, em que a EA precisa ser trabalhada de forma transversal (Brasil, 1997). Em consonância, temos a Lei N° 9.795 de 1999, na qual todos têm direito a EA como essencial na educação nacional, e que precisa ser trabalhada de forma articulada em todos os níveis e modalidades de ensino, em caráter formal e não-formal (Brasil, 1999). As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB nº 2/2012) do Ensino Médio também consolidam a EA como obrigatória a ser ministrada na transversalidade (Brasil, 2012).

Nessa lógica, percebemos a necessidade de que a EA esteja vinculada ao enfoque da transversalidade e transdisciplinaridade, viabilizando a inovação das aulas por meio de recursos midiáticos com o objetivo de auxiliar na construção do conhecimento escolar mais significativo junto ao aluno. Kenski (2003), enfatiza o uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), uma vez que os recursos midiáticos comerciais, a exemplo dos filmes, vídeos e documentários podem ser introduzidos na sala de aula por sua condição atrativa, e por estarem presentes no cotidiano dos alunos, por isso são diferentes recursos a serem efetivados de forma lúdica e tecnológica.

Assim, fazer uso das TDIC no trabalho com a EA tem potencial inovador e contemporâneo para o trabalho docente em contexto pedagógico. Em relação a tal discussão que perpassa as TDIC junto ao ensino, adjacente à convicção de importância social e estrutural, que a Lei Nº 13.006 de 2014 exige das escolas que trabalhem com filmes brasileiros no ensino. Também de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Nº 9394/96, capítulo II, artigo 8, “[…] a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo 2 (duas) horas mensais” (Brasil, 1996, p. 01).

Uma questão que precisa ser implementada no desenvolvimento das aulas de forma pedagógica e didática, para juntos, docentes e discentes assimilarem os conhecimentos com o conteúdo das diferentes áreas e/ou temáticas, aqui em especial da EA de forma mediada e reflexiva. Napolitano (2009), destaca a necessidade da conotação didática, pela qual o professor conduzirá o contexto da aula para que esta tenha coerência com a construção do conhecimento aos alunos no uso de um filme com carácter comercial, por exemplo.

Neste cenário, a presente pesquisa apresenta um estudo sobre as publicações que ressaltam a utilização de recursos midiáticos, em específico: documentários, filmes e vídeos, com foco na EA, na Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental (REMEA), Revista Ambiente e Educação, e no Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA). Com o objetivo de garimpar nos artigos e trabalhos, como estes abordam os recursos midiáticos e suas estratégias utilizadas, tendo por base as concepções de Mello e Trivelato (1999), a saber: conservadora, ecologia social e ecologia política. A escolha por tais concepções refere a fácil compreensão das mesmas, bem como pelo corpus de análise ser evento e revista. A seguir apresentamos a metodologia, após as discussões e reflexões conforme a categoria: concepções de EA nos recursos midiáticos e nas estratégias didáticas.

Caminho percorrido

Esta pesquisa de natureza qualitativa faz parte de uma revisão bibliográfica, norteada pela análise de conteúdo de Bardin (1977), descrita como instrumento metodológico que se aplica a discursos, documentos, entre outros. A análise de conteúdo compreende três polos cronológicos: 1) pré-análise; 2) exploração do material; e 3) tratamento dos resultados (Bardin, 1977).

Nesse processo, inferimos primeiramente a pré-análise que consiste na organização do conteúdo com o propósito de sistematizar as ideias iniciais, formando esquemas que serão conduzidos a um plano de análise mais preciso. Para tanto, é indispensável: realizar a leitura; propor os documentos; formular hipóteses e objetivos; referenciar os índices e a elaboração de indicadores; bem como preparar o material. Conforme Bardin (1977) menciona, “[...] a escolha dos documentos a serem submetidos à análise, a formulação das hipóteses e dos objetivos e a elaboração de indicadores que fundamentem a interpretação final” (p. 95).

Alinhado ao referencial, optamos por investigar um evento nacional, assim escolhemos o Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA), devido ao foco ser na pesquisa. Além disso, pensando em expandir nosso olhar pelas pesquisas, decidimos também analisar as duas primeiras revistas de EA (da região sul do Brasil) que apareceram na busca no google (ao escrevermos Revistas de Educação Ambiental do Rio Grande do Sul), aparecendo a Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental (REMEA) e a Revista Ambiente e Educação (por priorizarem a EA1). O recorte foi entre 2013 a 2018, no sentido de obtermos o cenário antes da pandemia do coronavírus, momento que demarca um aumento significativo do uso das TDIC pensando no ensino remoto e híbrido, servindo de subsídio para a escolha de recursos midiáticos aos professores e auxiliando o trabalho docente no contexto atual.

Dando sequência com a exploração do material, fizemos uma busca por meio do “Ctrl + F” usando os descritores: Documentário (os), Filme (es) e Vídeo (os) nos trabalhos do EPEA e artigos das duas revistas. Consequentemente, os dados foram constituídos tendo por base os trabalhos e artigos, visto os que abordam os recursos midiáticos em questão. No momento, surgiu a curiosidade de analisar, além dos recursos midiáticos, as estratégias utilizadas, consequentemente, sendo possível vislumbrar o que os autores apresentaram sobre o que os recursos trazem sobre a EA.

Consequentemente, os trabalhos do evento e os artigos foram analisados conforme as três concepções de Mello e Trivelato (1999). No grupo conservador, os “[...] primórdios da Educação Ambiental focam especialmente na extinção dos recursos naturais e na degradação da natureza” (Mello e Trivelato, 1999, p. 6). Seu pensamento fortalece os conhecimentos sobre a biologia, ecologia, preocupando-se com o conteúdo antropocêntrico. Este grupo define um pensamento de caráter tradicional, reducionista, individualista, antropocêntrico, sem promover a crítica e a mudança.

O segundo grupo, conceituado de ecologia social, apoia-se na abordagem de aspectos sociais vinculados à temática da saúde, saneamento básico, qualidade de vida, com o intuito de proporcionar reflexões e novas discussões, aprimorando a relação do homem com a natureza, no âmbito do pensamento ecológico e sustentável. Sendo descrita por Mello e Trivelato (1999, p. 9) como: “[...] um entendimento mais global da questão ambiental, porém menos comprometido com questões políticas”.

E o terceiro grupo, intitulado de ecologia política, articula formas de promover a transformação social e o desenvolvimento, priorizando a autonomia, o uso de tecnologias alternativas, na perspectiva ecológica, pautada nas discussões históricas, sociais e políticas. Mello e Trivelato (1999, p. 11), consideram essa concepção: “[...] por apresentar uma proposta de transformação social e pela busca de um novo modelo de desenvolvimento, além de um conceito de meio ambiente mais amplo”.

Depois dos dois primeiros polos de Bardin (1977), vem a caracterização da interpretação dos dados. Assim, a partir dos dados é hora de fazer induções e iniciar a interpretação, análise e reflexão, o que originou o título a seguir contemplando as principais palavras do objetivo desta pesquisa, emergindo assim uma categoria, em discussão a seguir.

Concepções de educação ambiental nos recursos midiáticos e nas estratégias didáticas

Ao passar para a exploração do material, incidindo na formação de codificação dos dados empíricos foram encontrados no EPEA 315 trabalhos a partir dos descritores, dentre eles, após leitura prévia e identificação de trabalhos descritivos ou de recursos criados por estudantes (assim não seria possível disponibilizar o material para que os leitores visualizassem e utilizassem em suas aulas, com isso o intuito era que o material seja comercial) foi que apenas oito (8) destes se adequaram aos critérios desta pesquisa, assim como dos 30 artigos encontrados nas revistas, cinco (5) fazem parte desta pesquisa (Quadro 1).

Quadro 1: Referência, respectivo recurso midiático, estratégia e a cp.

Referência Recurso midiático CP Estratégia didática Cp
Pereira, M. A. E Fernandes, S. A. De S. (2013). Consumo sustentável e as questões ambientais: concepção de estudantes do curso técnico em curtimento. Em: VII EPEA, 2013, Rio Claro: Unesp, (1), 1-15. Vidas no Lixo S Entrevista Es
Santos, T. M. Dos., Silva, S. Do N. E Loureiro, C. F. B. (2015). A educação ambiental a partir dos princípios da pesquisa ação em uma escola pública no interior da Bahia. Em: VIII EPEA, 2015, Rio de Janeiro: UNIRIO, UFRJ, UFRRJ, (1). 9-23. Encontro com Milton Santos: o mundo global visto do lado de cá S Oficina Es
Shaula, C. A. G. De O. E Sampaio, M. V. De. (2015). Os caminhos da educação ambiental nos desenhos de animação: histórias contadas pelas crianças sobre o filme “Rio”. Em: VIII EPEA, 2015, Rio de Janeiro: Unirio, UFRJ, UFRRJ, (1), 1-15. Rio C Oficina Es
Bastos, C. B., et al. De. (2015). ‘Sonhos de Consumo’: uma pesquisa com jovens de duas escolas públicas do município do Rio de Janeiro. Em: VIII EPEA, 2015, Rio de Janeiro: Unirio, UFRJ, UFRRJ, (1), 1-12. Volkswagen Perfeito para a sua vida. Necessário para sua vida? C Oficina Es
Fraga, L. A. De. E Bonotto, D. M. B. (2015). Universalismo e Relativismo no Trabalho com Valores em Educação Ambiental. Em: VIII EPEA, 2015, Rio de Janeiro: Unirio, UFRJ, UFRRJ, (1), 1-16. A história das coisas ES Música: Rosa de Hiroshima Es
Santos, T. F. Dos. E Araujo, M. I. O. (2017). Práxis pedagógica na formação profissional do assistente social: caminhos para a promoção de educação ambiental. Em: IX EPEA, 2017, Juiz de Fora - MG, (1), 1-12. O veneno está na mesa A história das coisas ES Debate Es
Paulon, G. Dos S., et al. (2017). A interdisciplinaridade na formação inicial de professores: um estudo de caso a partir da transposição do rio Piumhi. Em: IX EPEA, 2017, Juiz de Fora - MG. (1), 1-12. Vida ao Rio Piumhi EP Leituras, Mapa Conceitual Es
Torres, J. R., Andrade, W. H. R. De. E Almeida, M. C. De. (2017). Representações Sociais de Meio Ambiente e seu impacto nas concepções de Educação Ambiental de licenciandos em Ciências Biológicas de uma Universidade Pública. Em: IX EPEA, 2017, Juiz de Fora - MG. (1), 1-12. História das Coisas ES Mapa Conceitual, seminários Es
Pinheiro, P. F. E Kindel, E. A. I. (2013). Debates sobre filmes infantis em sala de aula: uma ferramenta contra a posse de animais silvestres. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental - REMEA, (l). 27 - 48. Rio Procurando Nemo C Questionário C
Oliveira, C. A. G. De. E Sampaio, S. M. V. De. (2016). Os caminhos da educação ambiental nos desenhos de animação: histórias contadas pelas crianças sobre o filme “Rio”. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental - REMEA, (l), 55-74. Rio C Oficina Debate Es
Melo, T. T. E Barros, M. D. M. (2013). Sobre a construção de uma oficina de educação ambiental associada à educação especial. Ambiente e Educação: revista de educação ambiental, (18), 229-242. Por que precisamos uns dos outros? EP Música e texto Es
Rosa, R. S. da., Back, G. C. e Amaral, M. A. R. (2018). Alterações Climáticas e Caos: A Educação Ambiental na Matemática. Ambiente e Educação: revista de educação ambiental. Edição Especial para o x Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental - EDEA, (23), 182-197. O dia depois de amanhã C Questionário C
Amaral, C. P. (2018). Práticas x Educação Ambiental: oportunizando a consciência ecológica - Relato de Experiência. Ambiente e educação: revista de educação ambiental, (23), 297-308. Bee Movie C Questionário C

Nota: elaborado pelos autores (2020).

No Quadro 1 é apresentada a referência, seguido pelo recurso midiático encontrado, a respectiva Concepção Predominante (CP)2 sendo: Conservadora (c), Ecologia Social (es) e Ecologia Política (EP), ainda, a estratégia didática desenvolvida e sua CP.

No Quadro 1, são apresentados treze (13) trabalhos, com os respectivos recursos midiáticos, destes em seis (6) predominam a visão conservadora, cinco (5) a ecologia social, e dois (2) a ecologia política. Referente à estratégia didática, dispõe de três (3) trabalhos no qual predominam a concepção conservadora, e dez (10) na ecologia social. “É importante frisar que cada concepção de EA tem sua relevância, no entanto, é preciso que na medida do possível se possa trabalhar as percepções de significado com entendimentos locais e globais de EA, para que seja plausível compreender a EA em todos os seus aspectos” (Czekalski et al., 2020, p. 4).

No trabalho intitulado: “Consumo sustentável e as questões ambientais: concepção de estudantes do curso técnico em curtimento” é relatado o manuseio do documentário: “Vidas no lixo”, com estudantes e professores de um Curso Técnico. Nas palavras de Pereira e Fernandes (2013, p. 11), o documentário possibilitou que os participantes refletissem sobre: “[...] há falta de crescimento sustentável e igualitário e falta de uma educação acessível a todos. Que a falta de postos de trabalho aumenta a taxa de violência, em decorrência da falta de oportunidades disponíveis, e que violência gera mais violência”. Nós apoiamos em Mello e Trivelato (1999), por relacionarem com a concepção da ecologia social incorporada à subsídios concernentes ao trabalho, saúde, educação e outros tópicos do espectro social. Nesse sentido, percebemos que a visão social da EA precisa ser discutida em sala de aula perpassando elementos do cotidiano dos discentes e eventos semelhantes próximos a ele. Entendendo principalmente que tudo que interfere com o ser humano, seu bem-estar, modo de vida é relacionado a EA, de tal modo que essa reflexão possibilite a mudança estrutural da comunidade.

Em consonância com o documentário, foi realizada a estratégia didática do uso de entrevista, permitindo que os participantes se sensibilizassem com os pontos difundidos. Neste viés, perpassa também o entendimento da ecologia social, devido ao trato das relações socioambientais, Mello e Trivelato (1999, p. 10), explicam que as metodologias pautadas nesta concepção “procuram estimular a discussão e reflexão dos participantes acerca dos temas tratados”. A entrevista se caracteriza por promover o diálogo e a troca de saberes de cada indivíduo, aqui em destaque a EA, sendo assim, corroboram com Uhmann e Vorpagel (2019) já que estes acreditam no processo educativo como potencializador da criação de condições que favoreçam o entendimento sobre os pontos socioambientais. Considerando tal cenário, Braga (2010) argumenta:

As questões ambientais estão agregadas a vários temas como: preconceito, violência, má distribuição de renda, desrespeito aos colegas, desperdícios, mau uso dos recursos naturais, desvalorização da vida e muitos outros, considerados como reflexos do modelo de sociedade que de alguma forma temos ajudado a construir. (p.37)

Enquanto no trabalho: “A educação ambiental a partir dos princípios da pesquisa-ação em uma escola pública no interior da Bahia”, exibido aos estudantes do Ensino Médio, o documentário: “Encontro com Milton Santos: o mundo global visto do lado de cá”, a oficina consistiu em uma dinâmica, integrando uma palestra, mostra fotográfica e café interativo na visualização do documentário. Portanto, os autores o descrevem: “[...] em sua temática discute sobre o processo de globalização, a sociedade consumista, o papel da mídia como instrumento de manipulação e controladora de informações, levantando também questionamento acerca da centralização do poder (Santos et al., 2015, p. 20).

A citação destacada do trabalho demonstra o aparato global, mas não consegue ser político em razão de pairar no âmbito da reflexão, marcando a influência da ecologia social, pois possibilita a sensibilização, tanto no recurso midiático como na estratégia.

Também, destacamos que no trabalho: “Os caminhos da educação ambiental nos desenhos de animação: histórias contadas pelas crianças sobre o filme ‘Rio’”, desenvolvido com alunos na disciplina de Ciências. Os autores contribuem, pois, ao dizer que: “[...] o filme aborda temas como a extinção de espécies e o mercado ilegal de aves e outros animais silvestres. Estes temas fazem parte das discussões e práticas levantadas pela educação ambiental e são cada vez mais divulgados através das mídias” (Oliveira e Sampaio, 2015, p. 3).

Nesta consoante, foi explicitado o entendimento que se remete à concepção de EA conservadora, porque na perspectiva de Mello e Trivelato (1999), retomam a EA com o significado de meio ambiente, natureza, preocupando-se com a extinção das espécies sem promover reflexões externas que auxiliam na solução da problemática. Compreensões importantes principalmente no contexto do ensino fundamental, para embasar e solidificar o entendimento de EA, que com o passar do tempo, das vivências e aprendizados facilitam a associação com perspectivas mais críticas.

Porém, ao avaliarmos não só o recurso, mas também como ele foi utilizado, tais autores desenvolveram a oficina como estratégia didática por meio da: 1) produção de textos e desenhos; 2) recriação da história do filme com o auxílio de fantoches; 3) confecção de um jogo que retratasse as problemáticas do filme. Para tanto, cabe o caráter social ao instigar a reflexão, o pensar nas problemáticas e a sensibilização.

No trabalho: “Sonhos de Consumo: uma pesquisa com jovens de duas escolas públicas do município do Rio de Janeiro”, também realizada no Ensino Fundamental, vinculando disciplinas na oficina, recorrendo a dois vídeos: “Volkswagen Perfeito para a sua vida” e “Necessário para sua vida?”. O primeiro vídeo é um comercial da empresa de automóveis Volkswagen, “[...] no qual um narrador, dono do carro, se mostra incomodado com os problemas da sociedade de consumo (obsolescência dos bens, excesso de propagandas, poluição e degradação ambiental), mas conclui que os mesmos são necessários para a manutenção do seu status quo” (Bastos et al., 2015, p. 5).

Evidenciando os impasses da sociedade de consumo, o quadro do consumo exagerado e os meios que interferem nessa falsa necessidade de comprar, uma das grandes problemáticas atuais. Todavia, retrocede e conclui que esse ciclo vicioso é fundamental para a sociedade de consumo, no intuito de garantir mais dinheiro e conforto. Assim, compactua com a ideia conservadora de que “[...] o homem não se percebe como ser natural, integrante da natureza. No pensamento de alguns sujeitos, há o homem e há a natureza - que serve para ser explorada” (Prasnisk et al., 2013, p. 4).

O segundo vídeo: “Necessário para sua vida?” resgata a problemática do primeiro, “[...] acenando com a possibilidade de um modelo de sociedade no qual bens de consumo e relações sociais sejam mais duradouros, com mais qualidade de vida, educação e saúde” (Bastos et al., 2015, p. 5). No entanto, em uma ótica de ação antrópica como propulsora dos malefícios aos outros seres vivos, percebendo esse novo modelo de vida como algo que possa beneficiar apenas aos humanos, vislumbrando assim uma visão conservadora.

Quanto a estratégia didática desenvolvida com a inserção dos vídeos, sendo realizada a oficina, com: leitura, escrita, perguntas referentes ao consumo, das quais foram respondidas por escrito. A oficina permitiu a troca de saberes, o diálogo, a participação, viabilizando o registro dos alunos. O que nos fez perceber a concepção de ecologia social predominante na estratégia didática.

Outro estudo diz respeito ao: “Universalismo e Relativismo no Trabalho com Valores em Educação Ambiental” no qual é exposto o documentário: “A história das coisas” por meio de atividades com alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, com professores de Letras e Pedagogia, e no Ensino Médio, com professores de filosofia e sociologia. O documentário foi trabalhado por meio da discussão, leitura e música: “Rosa de Hiroshima”, por pautar na promoção de um ambiente aberto para a socialização dos participantes é que se evidencia a concepção social na estratégia.

Da citação extraída no trabalho sobre o documentário: “produção industrial, trabalho, consumismo e ambiente” (Fraga e Bonotto, 2015, p. 6). Do consumismo pautado por problemas sociais e ambientais criados pelo homem como consequência dos seus hábitos, prejudicando o Planeta. No sentido de possibilitar a argumentação, o que transcende para a concepção da ecologia social. Para Mello e Trivelato (1999, p. 9), esta concepção está “[...] relacionado com uma nova abordagem para a relação homem-natureza e um novo fazer da Educação Ambiental”.

Quanto ao trabalho: “Práxis pedagógica na formação profissional do assistente social: caminhos para a promoção de educação ambiental”, observamos a execução dos documentários: “O veneno está na mesa” e “A história das coisas” trabalhado com alunos do curso de Serviço Social. Sendo assim, o primeiro documentário, por exemplo, demonstra a “questão agrária e urbana, ambiental, política e economia, na proposta justamente de evidenciar a realidade do uso indiscriminado de agrotóxicos e suas consequências no ambiente, na saúde e os efeitos na economia global” (Santos e Araujo, 2017, p. 7).

Para tanto, ambos representam uma concepção de EA ecologia social, isso porque conduz à superação de injustiças ambientais, da influência do capitalismo na desigualdade social, e da concepção funcionalista da natureza e da humanidade (Sorrentino et al., 2005). Ao observar as estratégicas didáticas que dirigiram a atividade, o trabalho relata o manuseio de “debates com a participação de movimentos sociais que dialogam com a questão” (Santos e Araujo, 2017, p. 6). Sendo estes considerados como concepção de ecologia social.

Já no trabalho: “A interdisciplinaridade na formação inicial de professores: um estudo de caso a partir da transposição do rio Piumhi” desenvolvido com participantes do grupo de estudo do ensino de Ciências, realiza leituras, exposição de fatos, discussão e trabalha com mapa conceitual, sendo destaque o vídeo: “Vida ao Rio Piumhi”. Este sendo,

[...] desenvolvido pelo Departamento de Genética da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Esse vídeo de curta-metragem fala sobre a transposição do Rio Piumhi (MG), começando com um breve histórico sobre a obra, com depoimento do Prof. Dr. Orlando Moreira Filho, do Departamento de Genética e Evolução da UFSCar. (Paulon et al., 2017, p.5)

O projeto sintetizado no vídeo nos remete aos pressupostos da ecologia política, pautada na tomada de atitudes que objetivam a restauração do rio. Mas no que se refere ao contexto da estratégia didática, percebemos que a mesma está atrelada a ecologia social, pois não desenvolve atitudes em prol da EA, mas paira na reflexão.

E no trabalho desenvolvido com alunos de Ciências Biológicas - Licenciatura, intitulado: “Representações Sociais de Meio Ambiente e seu impacto nas concepções de Educação Ambiental de licenciandos em Ciências Biológicas de uma Universidade Pública” é apresentado o documentário: “História das Coisas”, o recurso não foi descrito por seus autores, de modo que consideramos a visão pautada no enfoque de ecologia social. Para tal, articula mapa conceitual, discussões e seminários, também compreendido por ecologia social.

Baseando-se em Mello e Trivelato (1999, p. 10), referente à visão de EA contemplada na linha da ecologia social, entendemos: “As atividades empreendidas procuram estimular a discussão e reflexão dos participantes acerca dos temas tratados”, abordando não apenas o conteúdo da ecologia, mas também de temas sociais.

No artigo nomeado: “Debates sobre filmes infantis em sala de aula: uma ferramenta contra a posse de animais silvestres”, foram desenvolvidos dois questionários, um para cada filme trabalhado, sendo eles: “Rio” e “Procurando Nemo”, para alunos da disciplina de Ciências. Ambos os filmes retratam o cenário de domesticação de animais silvestres, possibilitando aos pesquisadores analisar junto aos alunos as distintas relações com seus animais de estimação (Pinheiro e Kindel, 2013). Com isso, observamos um pensamento conservador com o olhar voltado à ecologia. Quanto a estratégia utilizada, repercute a mesma concepção dos recursos, haja vista que tais metodologias não possibilitam a interação e troca de aprendizados, predominando aspectos da memorização do conteúdo abordado (Mello e Trivelato, 1999), como é o caso dos questionários.

No artigo: “Os caminhos da educação ambiental nos desenhos de animação: histórias contadas pelas crianças sobre o filme “Rio”, também desenvolvido na disciplina de Ciências, os autores buscam sistematizar o filme com o desenvolvimento de três oficinas, que se referem ao mesmo trabalho. O filme é descrito pelos autores por abordar “temas como a extinção de espécies e o mercado ilegal de aves e outros animais silvestres” (Oliveira e Sampaio, 2016, p. 60). Desse modo, se insere na concepção conservadora, devido a centralização “nas questões de destruição do meio ambiente e não são apresentadas alternativas para o manejo sustentável ou a construção de outra relação com a natureza” (Mello e Trivelato, 1999, p. 7).

Destacamos, ainda, que a estratégia didática utilizada, as oficinas, foram designadas de concepção ecologia social, contribuindo para a sensibilização ambiental, uma vez que, conforme Melazo (2005), trabalhar com a EA influi na formação de cidadãos conscientes, preparados para a tomada de decisões e atuando na realidade socioambiental, com um comprometimento com a vida, o bem-estar de cada um em sociedade, tanto a nível global como local.

E, no artigo: “Sobre a Construção de uma Oficina de Educação Ambiental associada à Educação Especial”, encontramos o filme: “Por que precisamos uns dos outros?” trabalhado na turma do curso de Pedagogia, em um seminário interdisciplinar. A atividade proposta no final do filme foi para contextualizar as discussões com os alunos, trabalhando com a música: “Todos juntos” (Os Saltimbancos), e assim desenvolver a importância do respeito às diferenças, ainda, com um texto que aborda a inclusão no aspecto da reflexão.

O filme em estudo corrobora com a vertente da união e inclusão, trabalhando com a transformação social, (Melo e Barros, 2013). Compreendido como uma concepção de EA ecologia política, por viabilizar quesitos de ação ambiental, união na tomada de atitude e reestruturar o pensamento sobre a EA como insinua o contexto do filme. Para tanto, a estratégia aborda questões de discussões e reflexão, sendo designada para a ecologia social.

No artigo: “Alterações Climáticas e Caos: a Educação Ambiental na Matemática”, observamos a introdução de um questionário antes do filme: “O dia depois de amanhã”, buscando informações prévias e posteriores ao filme com discentes do Ensino Fundamental, na disciplina de Matemática. Os autores ao descrever o filme ressaltam “a ocorrência de alterações climáticas extremas, decorrentes da ação descontrolada do homem sobre a natureza, promovendo poluição” (Rosa et al., 2018, p. 182). Dando enfoque a questões ambientais e ações antrópicas, por dar enfoque nesta linha que se considera um perfil de EA conservadora tanto no recurso como na estratégia utilizada, que seria o uso de questionários.

E, no artigo: “Práticas x Educação Ambiental: oportunizando a consciência ecológica - Relato de Experiência”, o questionário foi feito após o filme: “Bee Movie” na disciplina de Ciências. As premissas ecológicas estão presentes nesse filme, proporcionando aos alunos conhecer “interação ecológica entre abelhas e seres humanos, abelhas e flores, abelhas e agrotóxicos” (Amaral, 2018, p. 301). Identificamos, a partir da citação, o conceito antropológico da relação do homem como detentor do poder sobre os outros seres vivos, assim permanecendo o pensamento de EA conservadora; quanto ao uso de questionário, salientamos o espectro conservador. Mello e Trivelato (1999) explicam esse pensamento a partir do entendimento de que a degradação da natureza só é preocupante por sua essencialidade vital e demonstração de perigo a nossa espécie.

Para Czekalski e Uhmann (2020, p. 4): “Compreender as concepções de EA presentes em cada filme é um dos caminhos para o professor conseguir mobilizar a questão ambiental de forma marcante”. Em decorrência disso, é que a presente pesquisa expõe o estudo bibliográfico com relação aos recursos midiáticos e suas estratégias. Neste seguimento, a concepção conservadora foi a predominante nos recursos midiáticos analisados. Referente às estratégias observadas nas publicações, a perspectiva da ecologia social foi a mais encontrada, o que expõe como os educadores estão abordando a EA no ambiente escolar.

A concepção ecologia política não esteve presente em nenhuma das estratégias didáticas, isso se explica, pelo fato de não serem articuladas atividades em que os alunos realizassem algo referente a EA no contexto escolar mais amplo, e/ou na comunidade local, até mesmo atividades disponibilizadas nas redes, no sentido de elevar a função social.

Logo, inferimos que a EA precisa perpassar o contexto dos discentes para ampliar o conhecimento de forma enriquecedora, permitindo múltiplas visões a respeito da EA. Todavia, talvez, exista uma falta de qualificação no ensino e na formação de professores, pois a falta de formação deixa lacunas para os educadores ambientais abordarem com mais afinco as questões sociais e políticas referentes à EA.

Corroboramos com as ponderações de Lopes, Radetzke e Güllich (2020), ao considerarem a importância de potencializar a EA no ambiente escolar, isso porque, dado o valor da escola como constituinte de conhecimentos, valores, formação de um sujeito crítico, que possa vir a transformar o meio social com base nas premissas significadas no processo de ensino intrínsecas a EA. Neste prisma: “Sabemos que a EA sozinha não consegue resolver todas as querelas do mundo. No entanto acreditamos que ela pode sim contribuir para o debate principalmente em contexto em que a vida é ameaça cotidianamente” (Pereira e Amaral, 2020, p. 324).

E para que isso seja efetivado, é importante que o professor opte por fazer uso de diferentes estratégias e materiais didáticos para ressignificar os conceitos prévios, sendo necessário relacionar a questão da EA o quanto antes na vida escolar, trazendo desenvolvimento e ampliação dos aspectos da EA. Neste sentido, “[...] pode-se dizer que legislações e materiais didáticos relacionados a EA não faltam, mas é preciso ir além, ao resgatar a realidade dos sujeitos escolares e a criticidade dos materiais a serem usados pelos mesmos” (Uhmann, 2013, p. 38), a fim de que se tenha um ensino que prima pela vida, consequentemente atenda às necessidades de sobrevivência em harmonia com a natureza por meio da EA dentro e fora do contexto escolar.

Conclusões

Neste artigo de pesquisa observamos os trabalhos e artigos, os recursos midiáticos e as estratégias com foco na EA, um estudo no qual evidenciamos a importância de se posicionar como educadores ambientais, partindo de ações sustentáveis. Assim, consolidando para a ampliação do entendimento e apropriação da EA, visto a importância da constituição de sujeitos ecológicos que acreditam na influência de um professor como agente transformador e impulsionador da sensibilização ambiental de forma crítica como meio de transcender a reflexão e permitir a práxis pedagógica em âmbito socioambiental.

Outrossim, urge analisarmos cada recurso midiático, a exemplo dos documentários, filmes, vídeos, em especial os que tratam sobre a EA para conseguirmos atingir os objetivos definidos em prol da vida existente no planeta. Enfim, cabe a nós professores, mediar a construção do conhecimento escolar relacionando às questões ambientais, mobilizando e propiciando condições em contexto escolar sobre as perspectivas da EA, para que possamos pensar e aprender sobre as transformações naturais e as impostas pelo ser humano.

Portanto, o ensino tem potencial para estimular os alunos por meio do uso de filmes com foco na EA quando o professor se dispõe a refletir sobre as concepções de EA. Sendo assim, esta pesquisa permitiu a compreensão de que é importante pensar na estratégia a ser utilizada junto ao recurso midiático, visto que, dependendo da concepção predominante que recai sobre um documentário, filme ou vídeo, pouco ou muito significará na vida dos discentes.

Ao abordarmos as concepções de EA respectivas aos recursos midiáticos e estratégias didáticas, percebemos que a concepção conservadora foi disposta em seis (6) dos recursos midiáticos, sendo trabalhadas no ensino de Ciências. Ambas estão interligadas visto a importância dos conhecimentos sobre a biodiversidade, preservação, conservação e recuperação (Gonçales e Zanon, 2017).

Enquanto, a concepção de ecologia social foi encontrada em cinco (5) dos recursos midiáticos utilizados, mais precisamente no Ensino Médio, Técnico e Superior, o que demonstra que esta reflexão precisa ser pautada na formação continuada de professores. A ecologia política apresentou-se em dois (2) dos recursos midiáticos analisados, os quais emergem de uma geração com potencial de transformação na e para a ação e o pensamento de forma ampla e complexa em prol da EA, resultado que demonstra a necessidade de ampliar o entendimento da EA junto aos discentes e professores.

A partir desta pesquisa, inferimos que o resultado perpassa o ensino e a formação dos discentes, de modo que, mesmo sendo importante a concepção conservadora, tendo por base a preservação e conservação, por exemplo, bem como servindo de estrutura para a compreensão das outras duas, é crucial que ocorra a evolução de pensamento, entendimento e conhecimento sobre as três concepções. Assim, podermos futuramente perceber as mudanças na sociedade em prol do meio ambiente, ou seja, da vida no planeta. Portanto, esperamos que o estudo ajude como subsídio aos professores se posicionarem e investigarem mais os recursos midiáticos em uso, no sentido de abordar a transformação do pensamento e ação individual e coletiva.

Considerando o viés das estratégias didáticas, percebemos a predominância da concepção ecologia social encontrada em dez (10) dos trabalhos, em que se atribui a utilização de atividades mais adequadas, permitindo a interação do aluno, a socialização e a discussão. Sendo que três (3) das estratégias dispostas foram inclinadas à concepção conservadora, por representar atividades sem a devida emancipação e participação voluntária em atenção às ações individuais e coletivas em prol da EA. Não houve a presença da concepção ecologia política.

Ademais, percebemos o resplendor de ampliar ações com foco na EA no ambiente pedagógico, trazendo embasamentos e dados que sejam refletidos no contexto escolar e comunitário, tendo em vista estratégias de ensino inovadoras e que possibilitem um ensino e aprendizagem efetiva em defesa da vida no planeta. Enfim, a luta persiste, a exemplo desta pesquisa, que já é o resultado de um novo encantamento da EA na contemporaneidade, e é por isso que consideramos tais recursos e estratégias, aliadas no ensino para com a EA.

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São duas Revistas e um Evento que abordam a EA, não sendo necessário incluir o descritor: Educação Ambiental na busca, pois todos os artigos publicados envolvem a EA.
Concepção Predominante (CP) foi o termo usado para dizer que da observação em relação às concepções, foi aquela que mais apareceu nos artigos e trabalhos observados, mesmo que as demais concepção estavam presentes nos trabalhos e artigos, no entanto, em menor proporção.
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Biografía del autor/a

Riceli Gomes Czekalski, Universidade Federal da Fronteira Sul

Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo, RS. Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PETCiências - SESu/MEC/FNDE).

Rosangela Inês Matos Uhmann, Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Campus Cerro Largo-RS

Doutora e Mestre em Educação nas Ciências (Unijuí). Professora do Curso de Química Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo, RS e do PPGEC. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática (GEPECIEM) e Coordenadora Adjunta do PPGEC.

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Publicado

2022-07-25

Cómo citar

Gomes Czekalski, R., & Matos Uhmann, R. I. . (2022). Las concepciones de la educación ambiental en el panorama de los recursos mediáticos. Tecné, Episteme Y Didaxis: TED, (52), 137–152. https://doi.org/10.17227/ted.num52-13309

Número

Sección

Artículo de investigación en

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